Na psicanálise, o analista não é aquele que "sabe" ou "aconselha", mas aquele que se coloca a serviço do desejo do analisante. Sua função não é oferecer respostas prontas, mas abrir um espaço onde o sujeito possa confrontar suas questões mais íntimas, encontrando seu próprio caminho de transformação.

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O analista é, na medida do possível, um intérprete do inconsciente. Ele opera com base no discurso do analisante, escutando além das palavras e buscando as fissuras, os lapsos e os equívocos que revelam o que está recalcado. Sua neutralidade e posição ética permitem que o inconsciente do analisante se manifeste, possibilitando ao sujeito acessar, em analise, aquilo que está para além do que ele imagina sobre si mesmo.

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O espaço psicanalítico não é sobre adaptar o sujeito às normas sociais, mas sobre permitir que ele acesse sua verdade mais íntima, ressignificando sua relação com o desejo e encontrando uma nova maneira de se colocar no mundo.